Nomes do setor automotivo como Cofap, Mann-Filter, Würth, MTE-Thomson e SKF, têm desenvolvido projetos digitais para incentivar redes varejistas a expandirem seus canais de venda, garantindo ganhos para ambos os lados

Fabricantes do setor de peças estão cada vez mais engajados em disseminar o digital para redes de varejo, com o objetivo de padronizar informações, através da digitalização de seus catálogos, e apoiar o setor na venda online. Por meio da plataforma CWS, grandes nomes deste segmento, entre eles Cofap, Mann-Filter, Würth, MTE-Thomson e SKF, já lideram esse movimento e reúnem empresas varejistas em seus ecossistemas digitais, proporcionando mais confiança e prosperidade para o setor.

É importante ressaltar que essas indústrias visam facilitar a entrada de varejistas no mundo digital. A venda para o cliente final é realizada, apenas, por lojistas associados à plataforma, respeitando, assim, a cadeia de negócios.

A MTE-Thomson tem contribuído com as vendas de dezenas de varejistas, através do portal da indústria. Todo seu portfólio, que soma mais de 3 mil itens, foi digitalizado, simplificando a busca por informações técnicas de produtos, fotos e modo de aplicação, uma vez que o catálogo é exposto de forma organizada, por aplicação.

“Dessa maneira, também ajudamos os lojistas parceiros, que expõem nossos produtos, com todos os dados técnicos. Isso, sem dúvida, facilita a venda”, diz Alfredo Bastos Jr, diretor de marketing da MTE-Thomson.

O executivo também destaca a importância do canal de venda digital para atender consumidores que moram afastados de grandes centros urbanos e que têm pouco acesso a peças e outros produtos que compõem a linha automotiva. “Nosso marketplace concentra lojistas de todo o Brasil. Quem mora em cidades pequenas que carecem de um amplo portfólio de autopeças, consegue encontrar o que precisa em um único endereço virtual”, explica.

Rodrigo Natoli, supervisor de e-commerce da Galpão Autopeças, é um dos varejistas do portal da MTE-Thomson. Para ele, o apoio de grandes fabricantes tem sido fundamental para melhorar o atendimento e visibilidade no mercado. “Para nós, ao representar uma indústria de peso, de forma direta, aumenta nossa visibilidade, uma vez que são os clientes que vêm até nós”, diz.  

Do lado da indústria, ao fomentar esse tipo de iniciativa, novas estratégias podem ser agregadas ao projeto, entre elas ações de marketing, que, além de fortalecer a marca no mercado, também ajudam a gerar demandas de clientes próximos aos varejos associados à plataforma.

Além disso, a indústria tem mais possibilidade de testar tendências e, assim, se destacar em seu mercado de atuação. Nesse contexto, pode aderir, por exemplo, ao QR Code em suas embalagens, a fim de direcionar o cliente direto para o carrinho de compras na plataforma, levando em consideração o varejista mais próximo.

Novos caminhos no setor de aftermaket

Ao facilitar a entrada do varejo no ambiente digital, a indústria mostra que está alinhada com as perspectivas de um mercado que só cresce a nível global. De acordo com dados da consultoria americana McKinsey, a expectativa é que, em 2023, o e-commerce global atinja a marca de US$ 6,5 trilhões, representando um avanço de 54,7% em relação a 2020.

Atenta a esse momento nos negócios, a SKF tem engajado cada vez mais redes de varejo na expansão de seus canais de venda. Por meio do portal, varejistas têm acesso às informações técnicas, modo de instalação e fotos oficiais dos produtos, que ficam disponíveis na página do lojista. 

De acordo com David Rodrigues, gerente de suprimentos e inteligência de negócios da Abecom, foi através do portal da SKF que sua empresa entrou no comércio eletrônico.

“Expandimos nossos canais de venda e, ainda, atraímos novos públicos”, diz.  “Outro ponto de destaque é a relevância da marca SKF como líder mundial no segmento de atuação, dispensando o processo de convencimento do cliente no ambiente digital.”

Quem se associa à plataforma tem a vantagem de ter uma página virtual de maneira simplificada, sem ter de contratar uma equipe especializada, já que, através de planilha e de ferramentas fáceis disponíveis na plataforma, o lojista tem autonomia para atualizar o portfólio e o layout da loja , de forma rápida e prática. “O digital é uma tendência no aftermarket. O setor deve seguir esse caminho”, opina Rodrigues.  

Clique nos links para conferir alguns projetos: Cofap, Mann-Filter, Würth, MTE-Thomson e SKF.